Abertura
I AM the autumnal sun,
With autumn gales my race is run;
When will the hazel put forth its flowers,
Or the grape ripen under my bowers?
When will the harvest or the hunter’s moon,
Turn my midnight into mid-noon?
I am all sere and yellow,
And to my core mellow.
The mast is dropping within my woods,
The winter is lurking within my moods,
And the rustling of the withered leaf
Is the constant music of my grief.
Nature’s child, In Poems of Nature de Henry David Thoreau
With autumn gales my race is run;
When will the hazel put forth its flowers,
Or the grape ripen under my bowers?
When will the harvest or the hunter’s moon,
Turn my midnight into mid-noon?
I am all sere and yellow,
And to my core mellow.
The mast is dropping within my woods,
The winter is lurking within my moods,
And the rustling of the withered leaf
Is the constant music of my grief.
Nature’s child, In Poems of Nature de Henry David Thoreau
A actual pandemia alterou a nossa visão do mundo em múltiplos aspectos e, especialmente, o pensamento artístico, que, tal como em todos os momentos da história da humanidade, se faz presente como caminho para a interpretação da realidade num sentido transformador. A várias expressões artísticas intervêm em múltiplos universos de fruição, quer seja sob forma de alerta, quer seja como lugar para a utopia e para a imaginação.
Um bom exemplo é a co-produção do projecto «As árvores não têm pernas para andar», de Joana Gama. O espectáculo foi desenhado para ser portátil e ir ao encontro das pessoas, já que, no início da propagação da doença, os teatros foram obrigados a encerrar as suas portas. A obra centra-se, fundamentalmente, na invisibilidade das árvores e da sua identidade. Nas últimas décadas, abriu-se um grande fosso entre os seres humanos e os seres vegetais que coabitam na Terra e os artistas têm estado naturalmente atentos e disponíveis para debater e trabalhar em torno das questões ambientais. As árvores não andam, mas movem-se no ar que respiramos; e só essa dádiva, entre muitas outras, merecem toda a nossa atenção, estudo e criatividade, pois sempre delas dependemos.
Um bom exemplo é a co-produção do projecto «As árvores não têm pernas para andar», de Joana Gama. O espectáculo foi desenhado para ser portátil e ir ao encontro das pessoas, já que, no início da propagação da doença, os teatros foram obrigados a encerrar as suas portas. A obra centra-se, fundamentalmente, na invisibilidade das árvores e da sua identidade. Nas últimas décadas, abriu-se um grande fosso entre os seres humanos e os seres vegetais que coabitam na Terra e os artistas têm estado naturalmente atentos e disponíveis para debater e trabalhar em torno das questões ambientais. As árvores não andam, mas movem-se no ar que respiramos; e só essa dádiva, entre muitas outras, merecem toda a nossa atenção, estudo e criatividade, pois sempre delas dependemos.