As árvores de Lousada têm futuro?
Se as árvores têm futuro? Tudo depende de como as tratamos. Em Lousada acreditamos que sim, há futuro, mas só porque conhecemos o património existente, porque juntamos esforços com os seus proprietários, e valorizamos a natureza como um bem ativo e identitário deste território. Em 2018 começou o Projeto Gigantes Verdes, focado em árvores de grande porte, com as suas componentes de investigação, envolvimento social e economia local, três aspetos chave para que ações de conservação e preservação da natureza tenham um futuro risonho, descubra porquê.

Vamos passo-a-passo, e comecemos por explicar melhor como tudo começou. Lousada, um território pequeno, mas com muita gente, jovem e em transformação constante. Um território hoje em dia identificado como exemplar nas práticas ambientais lideradas por governantes locais, com uma estratégia que tem sido trabalhada e implementada desde 2013, ano de mudança de executivo municipal e onde um novo movimento verde começou. Estabeleceram-se parcerias fulcrais ao início dos trabalhos, conseguiram-se os primeiros fundos comunitários que permitiram atrair biólogos para o concelho, e em 2016 começam os primeiros projetos de inventariação de fauna e flora local, mas também de envolvimento cívico em prol do ambiente e de educação ambiental para diferentes grupos etários. Rapidamente chega 2017, ano de novas eleições e declarado como o Ano Municipal do Ambiente e Biodiversidade, onde novos e interessantes projetos aparecem para desafiar os munícipes a ter um papel ativo nas ações ambientais em curso. Uma dessas iniciativas foi o Fundo Lousada Sustentável. Financiado pelo Município de Lousada, visa incentivar a cultura científica e a participação das crianças e jovens nas questões da sustentabilidade, destina-se, a estudantes, desde o primeiro ano do ensino básico, até ao nível de mestrado, no ensino superior, residentes ou não em Lousada. Pretende premiar projetos no âmbito da sustentabilidade, que tragam benefícios ambientais e sociais para o município, independentemente da escala. Todas as ideias são aptas a candidatura, mesmo que sejam aplicáveis apenas à escala de um jardim, rua ou bairro, e podem ser apresentadas individualmente ou em grupo.
Com este enquadramento apareceu o Gigantes Verdes, projeto vencedor em 2017, com a ideia inicial de inventariar e conhecer o arvoredo de grande porte de Lousada com a ajuda dos cidadãos e utilizar a informação coletada para identificar novas oportunidades de salvaguardar estas icónicas árvores. As Gigantes Verdes são as árvores com perímetro de tronco medido à altura de peito superior a 150 centímetros e, dada a conhecida fragmentação do território, pressões emergentes e falta de cultura e valorização local no que toca a estas árvores, as expectativas seriam de encontrar cerca de 1500 árvores em todo o concelho.
Árvores de grande porte podem ser encontradas em espaços florestais, mas também em campos agrícolas e zonas urbanas. Estas têm sofrido um declínio generalizado por morte natural dos indivíduos existentes mas também por mudanças culturais que levam a alterações de uso de solo onde estas estão integradas, levando ao seu abate. Além disso o facto das pessoas as verem cada vez mais como perigosas para a saúde pública leva a que as entidades públicas as abatam sem fundamentos científicos. No entanto, estas árvores tanto têm uma simbologia cultural muito forte como são um ecossistema por si mesmas. Quanto maiores forem, maior é a sua capacidade de desempenhar papéis ecológicos essenciais, por exemplos na regulação dos regimes hidrológicos e micro/mesoclimáticos, no armazenamento de carbono e nos ciclos de nutrientes, proporcionando também habitat para uma multiplicidade de seres vivos.
Fundo ganho, mãos à obra. Panfletos a solicitar ajuda dos cidadãos foram impressos e distribuídos por correio e na revista municipal. Comunicados de imprensa escritos e enviados, e primeiros artigos sobre o projeto começam a sair. Algum barulho sobre as árvores de Lousada começa a surgir, mas trazem pouca informação necessária à preservação destas árvores. Repensa-se a estratégia e avança-se para a estrada, à procura de todas estas árvores. 20, 30 quilómetros são caminhados. Diariamente. Numa procura ativa por todos estes monumentos. E assim o número de Gigantes Verdes em Lousada começa a aumentar. 1000, 2000, 3000,…. 7400! Um número nunca esperado e que complica bastante todo o trabalho de as preservar.
Com tantas árvores presentes neste território começa um processo prolongado de caracterização de cada uma. Uma caracterização necessária para conhecer melhor estas gigantes, os serviços que cada árvore presta, e quais as principais ameaças que enfrentam, informação vital para definir o caminho para a sua preservação. Foram definidas as informações a compilar sobre cada árvore:
- Identificação da espécie;
- Diâmetro do tronco à altura do peito;
- Altura total;
- Diversidade de microhabitats, com base no catálogo de microhabitats em árvores;
- Estado de saúde;
- Propriedade (entre privada ou pública)
- Agrupamento (isolada, em alinhamento ou em agrupamento/arvoredo)
- Frequência e qualidade da gestão aplicada, i.e. podas
- Tipo de uso de solo da localização da árvore (urbano, agrícola ou florestal)

Com o projeto a crescer e a crescer, acabou por dar origem à dissertação de mestrado, intitulada de “How important are big trees for biodiversity: a call to the local community of Lousada”, que teve como objetivo avaliar a relevância das árvores de grande porte e seus microhabitats (estruturas como cavidades e ramos mortos) na conservação da biodiversidade saproxílica (i.e. espécies dependentes de madeira morta) e identificar os fatores que influenciam a formação destes microhabitats.
Os resultados mostraram que a diversidade de microhabitats depende de características particulares das árvores, da gestão que lhes é aplicada e de variáveis climáticas. Árvores caducifólias nativas, de grandes dimensões, são as que apresentam uma maior importância para a conservação da biodiversidade saproxílica, uma vez que apresentam maior diversidade de microhabitats. Foi possível ainda identificar fatores que permitam estimar a diversidade de microhabitats em árvores, sendo os mais importantes a espécie, o seu diâmetro de tronco e altura. A gestão humana e o tipo de uso do solo são, no entanto, essenciais para explicar a os conjuntos de microhabitats que as árvores têm. Simplificando, as árvores mais importantes para a biodiversidade são nativas, como os carvalhos, e quanto maiores (a nível de diâmetro do tronco) melhor. Se estiverem em zonas naturais, como florestas, ainda melhor, dado que poderão estar expostas, durante a sua vida, a diferentes distúrbios naturais ou humanos, que podem potenciar ainda mais o seu valor.

A desaparecer a olhos vistos
Desde o início do projeto, e até ao final de 2020, foi registado o abate ou queda de cerca de 446 Gigantes Verdes. Um valor correspondente a cerca de 5% das árvores conhecidas, e que, sabendo as causas deste desaparecimento, podemos atuar diretamente na sua mitigação. As duas principais causas para abate de árvores de grande porte prendem-se na urbanização do território e na intensificação agrícola, causas responsáveis por 27 e 26% dos abates, respetivamente. Perfazem assim mais de metade dos abates de arvoredo, sendo os restantes 47% divididos entre morte natural das árvores, uso pessoal para lenha ou outro fim, questões de segurança ou sem causa identificada.
Duas cabeças são melhores do que uma

Com um passeio sobre as Gigantes Verdes da Quinta da Tapada, em Casais, Lousada, para ajudar a inspirar, avançamos também para alguns quebra-gelo e exercícios em equipa para tentar responder a questões pertinentes ao processo de ideação:

- Quais são os resultados e comportamentos que queremos promover?
- Quais são os incentivos financeiros e não financeiros que podemos usar?
- Como recrutar os proprietários? E como selecionar as árvores?
- Como emitir o melhor certificado por serviços de ecossistema?
- Como podemos angariar recursos financeiros e não financeiros?
- Quais são os recursos, belezas e talentos de Lousada?
Por forma resumida deste processo foi possível encontrar algumas conclusões ou linhas condutoras por onde as soluções deveriam ser criadas:
- A comunidade local, vizinhos, comércio local, indústria e proprietários devem se apropriar da existência destas árvores, reconhecendo o seu valor e importância e utilizá-las para valorizar os seus produtos e território;
- A gestão básica e correta das árvores, como podas e manutenção, deve ser assegurada, reduzindo encargos à preservação das árvores;
- As ações de preservação das árvores existentes devem ser acompanhadas de ações de restauro e regeneração do habitat que a envolve, melhorando assim a resiliência do espaço e habitat às alterações climáticas e outros fenómenos que possam danificar os exemplares e serviços prestados;
- Dado que cada árvore é diferente, devem ser adotadas abordagens diferentes ou reconhecida esta diversidade nos mecanismos de valorização, valoração e preservação;
- Devem ocorrer incentivos financeiros e/ou não financeiros à preservação das árvores, que promovam o desenvolvimento local e a sustentabilidade ecológica e financeira da gestão de arvoredo em Lousada, com longa duração, através de processos transparentes;
- Deve se reconhecer os proprietários que adotem boas práticas de preservação de Gigantes, quer por cerimónias públicas, visibilidade do trabalho e património ou através do acesso a descontos e oportunidades exclusivas em serviços públicos ou junto de entidades parceiras ao projeto;
- Todos os intervenientes podem ter acesso e participar em tomadas de decisão associadas ao projeto e ao seu desenvolvimento, trabalhando em espírito de comunidade;
- O processo deve ser certificado por entidades externas, através de auditorias e que permita reconhecer todo o processo. Deve ainda haver um símbolo ou selo de qualidade associado;
- Lousada situa-se numa região com fáceis acessos e perto de grandes metrópoles, sendo possível visitar o concelho num dia e voltar a outros programas nestas localidades. Há muita juventude, associativismo, património edificado e cultural.
As soluções
Como base para tudo, foi importante trabalhar a nível camarário para desenhar e implementar algum enquadramento legal que permitisse controlar os impactos diretos sobre este património natural. Nasceu assim o Regulamento Municipal de Gestão de Arvoredo e Espaços Naturais de Lousada, o primeiro mecanismo de preservação de arvoredo, que protege tanto exemplares de grande porte como espécies de relevante valor ecológico, acima de tudo nativas e com falta de proteção legal a nível local, regional ou nacional, de serem abatidas, mutiladas ou danificadas. Este é um primeiro passo, regulatório e com base num regime contraordenacional de conservação da natureza, mas que falha muito nos pontos identificados pelo nosso conselho consultivo, dado que não valoriza o património perante os seus proprietários, podendo até ter encargos superiores para a sua manutenção. Acabaria por ser publicado em Diário da República apenas no inicio de 2021, após um processo de consulta pública e vários meses de discussão e organização.

Foi por isso pensado que seria necessário criar outras soluções complementares a este regulamento, que apesar de proteger o arvoredo, não ultrapassava as dificuldades de gestão e reconhecimento de quem adota boas práticas.
Para dar a conhecer estas árvores e aumentar a capacidade de apropriação pela comunidade local, está a ser preparada a Rota dos Gigantes Verdes onde 65 das maiores e mais especiais árvores do concelho se unem e se tornam o símbolo de todo este património. Será uma rota composta por trilhos, percursos rodoviários e que terá um livro, com fotos de todas estas árvores, tiradas pelo Pedro Martins. Será acima de tudo uma forma de atrair locais e visitantes a novos sítios de Lousada, onde as suas gentes também estão a aprender a valorizar o que as rodeia. E será composta por árvores públicas e privadas, distribuídas por zonas urbanas, agrícolas e florestais, de diversas espécies nativas e exóticas e que demonstram o património que existe neste território. Árvores com dezenas ou centenas de anos, muitas delas escondidas dos cidadãos, mas que carregam histórias e contos, tradições e memórias, que merecem ser partilhadas com novas gerações. São ainda o símbolo da sua espécie por cá, e ao conhecer cada exemplar, estamos sobre as provas vivas da evolução e adaptação das espécies a diferentes condições ambientais que as permitiram prosperar. Estamos perante a biodiversidade, neste caso botânica, de exemplares gigantes que são também casa para tantos outros organismos.
E com tudo isto a decorrer, os media começaram a reparar em nós. A falar do nosso trabalho, a partilhar a nossa experiência e a ajudar a transmitir a nossa mensagem para outros meios até aí impossíveis. Até a Revista National Geographic Portugal, que aceitou o desafio de elaborar um artigo sobre tudo o que estava em curso em Lousada a nível ambiental, deu um pequeno relance ao Projeto Gigantes Verdes através de uma ilustração extra num mapa suplemento onde podemos ver um esquema representativo de todo o valor associado a cada uma destas árvores.

Uma das grandes necessidades identificadas pelo conselho consultivo foi a criação de uma organização local que pudesse aproximar os proprietários e implementar diversas iniciativas de valorização deste património natural. Em Março de 2021 nasce a VERDE – Associação para a Conservação Integrada da Natureza. Esta é uma associação criada para integrar a conservação e regeneração da natureza no dia-a-dia dos portugueses. Sabendo que a natureza tem a magia de fazer acontecer cada ciclo por si só, quer agir como uma mão quase invisível, implementando ações concretas, com o mínimo de intervenção possível e, assim, atingir os máximos resultados de preservação. Através da criação de estratégias estudadas de forma meticulosa pela equipa de biólogos e ecólogos ligados ao mar e à terra, mas também de economistas, juristas, designers e profissionais de comunicação, queremos valorizar o território e assegurar a sua preservação através de um plano estratégico de ações com impacto a curto e a longo prazo. Este é o maior desafio que tem a honra de assumir. A VERDE nasce do momentum crescente de trabalho ambiental em Lousada, e compromete-se, através de uma visão de futuro, criar uma estratégia de ação presente, onde a preservação dos ecossistemas e a harmonização da relação Homem-Natureza é a sua grande missão:

- A VERDE quer valorizar o território e os seus elementos naturais;
- A VERDE quer trabalhar para restaurar e regenerar os locais e a paisagem onde a biodiversidade a preservar está inserida;
- A VERDE quer trazer uma visão holística e integrada ao conceito de preservação da natureza;
- A VERDE pretende criar soluções palpáveis, urgentes e realistas em prol da preservação da biodiversidade;
- A VERDE considera fundamental elevar e empoderar a comunidade na proteção e regeneração dos elementos naturais da sua paisagem;
- A VERDE pretende criar mecanismos de remuneração direta e indireta de apoio à conservação e preservação da natureza;
- A VERDE pretende integrar a conservação da natureza no território, trabalhando questões ambientais, mas também sociais e económicas, desenvolvendo modelos de negócio sustentáveis e sem fins lucrativos, investindo no território e no crescimento da atuação da associação;
- A VERDE procura ser futuro agindo no presente e propor-se a uma aprendizagem constante. Quer por isso, estar aberta a todas as ideias que ainda vão surgir, a todos os conceitos que vão ter de ser revistos, a todas as estratégias que ainda vão ser inventadas e ajustadas, a todas as descobertas que vamos ter a sorte de fazer para que a nossa ação seja sempre e ainda mais VERDE.
Com base em todas estas premissas, também inspiradas no trabalho do conselho consultivo, começam a surgir novos projetos mediados pela VERDE. A compensação carbónica financiadora de ações de preservação, restauro e regeneração da natureza nasce com o nome de Carbono Biodiverso. Este projeto é um mecanismo de compensação de pegada carbónica, baseado num sistema de subscrição que consiste num donativo feito mensalmente por cidadãos ou compromissos alargados com empresas. Dado que conseguimos estimar os serviços prestados por cada árvore, mas também os custos da sua gestão, conseguimos ligar estas duas pontes, permitindo que os fundos angariados através do Carbono Biodiverso são distribuídos da seguinte forma:
- 50% a 65% são aplicados diretamente na preservação de Gigantes Verdes
- 15% a 30% são utilizados em ações de plantação e restauro de ecossistemas
- 10% a 25% para gestão financeira interna
A preservação de Gigantes Verdes têm por base um Subsídio de Gestão concedido a proprietários de Gigantes Verdes em contrapartida pela manutenção destas árvores e regeneração da sua envolvente durante um período mínimo de 10 anos.
Este subsídio tem o valor médio de 50€/ano e é atribuído por prioridade a árvores que cumpram os seguintes requisitos:
- Árvore que possa causar risco a bens e pessoas
- Árvore nativa e de alto valor ecológico
- Árvore classificada de interesse público ou municipal
- Árvore que se encontra em área com potencial para elevada regeneração natural de floresta autóctone

O cálculo do subsídio é feito com base nas recomendações do Relatório da Nova Política para a Remuneração de Serviços de Ecossistema em Espaços Rurais em Portugal.
O lançamento deste projeto começou através de uma campanha de crowdfunding na plataforma PPL, em que em apenas 3 semanas foi possível alcançar mais de 5000€ de financiamento. Com este valor foi possível testar a ideia e metodologia, e implementar em Agosto a nova plataforma de subscrição, onde qualquer pessoa pode saber mais e subscrever este projeto.
Durante o mês de julho lançámos ainda o concurso da Árvore do Ano – Edição Lousada. Como um momento de celebração das Gigantes Verdes e da preservação exemplar que o concelho de Lousada tem permitido a estes seres vivos que tanto nos dão. Convidámos a participação, distinguindo a árvore preferida de cada eleitor com um “gosto” nas redes sociais. Foram 12 as Gigantes Verdes que estiveram a concurso e cada uma apresenta características e memórias que as tornam inigualáveis. A vencedora irá a votação como árvore do ano de Portugal.
Em primeiro lugar, com 511 votos, o magnífico Tulipeiro da Senhora da Ajuda, em Nevogilde. A árvore com maior perímetro de tronco de Lousada e certamente um dos 10 maiores tulipeiros de Portugal. Em segundo lugar, com 271 votos, a fantástica Árvore do Papel que todos adoram ver florir. Um exemplar notável de uma espécie particularmente rara em Portugal, localizada junto à Capela do Senhor dos Aflitos. Em terceiro lugar, com 253 votos, a imponente Carvalha Alvarenga. Exibe orgulhosamente a sua copa viçosa e natural, com ramos que se fecham e cujas extremidades tocam no chão.
Em Agosto de 2021 começamos também as ações de restauro e regeneração com ajuda de voluntários. Lançamos vários projetos de capacitação e inclusão de jovens em ações de restauro e regeneração de habitats, tanto lousadenses como de outras localidades. Possibilitando ajuda de custos, habitação e formação, tem sido possível ter alguns jovens connosco no terreno no dia-a-dia.

Estamos ainda a preparar novos projetos e ideias que permitam a apropriação de todos estes projetos pela comunidade local. Por exemplo, pretendemos lançar o CARTÃO VERDE, um projeto onde os proprietários e voluntários tenham acesso a descontos e oportunidades junto do comércio local e outas entidades parceiras. Pretendemos que seja um sistema de valorização indireta destas árvores e dos seus protetores, garantindo oportunidades exclusivas a quem de melhor faz para ajudar a natureza deste concelho.
Conclusão
Queremos criar estes projetos, como pilotos, para que possam ser implementadas em novas localidade e habitats.